Um comitê de saúde do Mercosul recomendou na última quarta-feira em Assunção ações conjuntas para combater a epidemia de dengue que afeta alguns países do bloco. A recomendação foi emitida durante a reunião ordinária que foi liderada pelo Paraguai, que exerce a Presidência semestral do bloco. Também participaram autoridades de saúde de Brasil, Argentina e Uruguai, membros plenos do Mercosul.
Esse grupo pediu o uso da "estratégia de gestão integrada que vem trabalhando desde 2007, impulsionado pela Organização Pan-americana da Saúde (Opas), e que permite enfrentar de forma harmônica a emergência da dengue na região", disseram os organizadores do encontro. Destacaram que essa epidemia, que afeta principalmente Brasil e Paraguai, e em menor medida a Argentina, é favorável por fatores "como a mudança climática, o aumento populacional, as migrações e a urbanização não planificada".
Além disso, recomendaram "promover uma maior articulação de outros setores (ministérios, governos locais, ONGs e meios de comunicação) em apoio aos esforços na área de saúde para prevenir, controlar e diminuir o impacto da dengue". Afirmaram que essas tarefas não terão "o impacto desejado sem a participação ativa e o compromisso dos cidadãos de conseguir (...) a adoção de condutas responsáveis no conceito de casas saudáveis, livres de criadouros de mosquito e aptas para o desenvolvimento integral das pessoas".
O Brasil noticiou a morte de 51 pessoas por causa da dengue e da existência de 155.613 casos de suspeitas da doença nos dois primeiros meses de 2011, enquanto o Paraguai informou sobre a morte de 22 pessoas e de 3.898 contágios neste ano. Em 22 de março, a Argentina notificou que uma menina de 13 anos foi a primeira a morrer de dengue em 2011, enquanto outras 93 pessoas já contraíram a doença neste período.
Notícia retirada - Agência EFE no portal www.terra.com.br
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