terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Pastores e líderes religiosos são convidados a integrar a luta contra o Aedes aegypti em Jaboatão

Jaboatão dos Guararapes quer fortalecer e aumentar o exército que está nas ruas combatendo o Aedes aegypti. E por isso, tem buscado dialogar com vários setores da sociedade. Nesta segunda-feira (14), representantes do Governo Municipal se reuniram com pastores e líderes religiosos na Igreja Batista da Batalha, em Prazeres, para traçar um plano de ação envolvendo as igrejas nesta batalha.
 
"80% dos focos de dengue estão dentro de nossas casas, a luta à favor da Saúde não é de um ou de outro grupo isolado. Precisamos nos conscientizar que esta é uma luta de todos", explicou a secretária Executiva de Promoção à Saúde, Gessyane Paulino.
 
O Governo Municipal está investindo aproximadamente R$ 571 mil, em diversas ações que serão desempenhadas durante todo o mês de dezembro. Embora ainda não seja confirmada a relação entre a microcefalia e uma das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, todas as áreas de risco e vulnerabilidade do município estão sendo monitoradas.
 
Para auxiliar este monitoramento, um dos investimentos foi a contratação de drones que já estão em ação na cidade, sobrevoando locais de difícil acesso e terrenos baldios. Além disso, 400 mudas de uma espécie de planta repelente (Nin) serão plantadas nas áreas endêmicas, 295 ovitrampas (armadilhas para pegar ovos do mosquito) serão instaladas, 830 profissionais serão capacitados, cada microrregional terá 50 voluntários e, através da lei 1245/2015, já sancionada pelo prefeito Elias Gomes, os agentes poderão realizar intervenções em terrenos e propriedades fechadas e/ou abandonadas.
 
Além de todas estas iniciativas, o prefeito Elias Gomes assinou decreto convocando todos os 1.200 funcionários comissionados do município a integrar as atividades de combate ao mosquito na cidade. A decisão ocorreu levando em consideração a gravidade do problema e a necessidade de envolver o maior contingente possível de pessoas no processo de visita às residências e conscientização da população.
 
O objetivo destas iniciativas é envolver toda a cidade na redução ou extinção dos números de criadouros na cidade. A Secretaria Executiva de Promoção da Saúde registrou neste ano 7.245 casos notificados de dengue, 30 notificados de chikungunya e 09 da zika, tendo sido confirmados, respectivamente, 432, 7 e 1 casos de cada uma das doenças. Nos últimos dias, tem se especulado uma possível relação entre a zika e os casos de microcefalia que levaram o Estado a declarar estado de emergência. Em Jaboatão dos Guararapes, há registros de 40 desses casos em processo de investigação, mas nenhum foi confirmado ainda.

55 mil alunos da rede municipal vão às ruas combater o Aedes aegypti

Na manhã da última sexta-feira (11), Jaboatão recebeu de suas crianças uma grande lição de cidadania. É que os 55 mil alunos das 129 escolas que integram a rede municipal de ensino participaram de uma grande mobilização de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Afiados, os alunos foram às ruas, no entorno das unidades, para conversar com os moradores a respeito de como prevenir e combater a criação de focos de infestação.

Os alunos do Ensino Fundamental. Participaram de atividades externas. Panfletagens, visita às casas, passeatas com tambores, cartazes e muita alegria deram o tom da manhã destes estudantes. Os mais jovens, alunos da educação infantil, participaram de ações internas como palestras e atividades lúdicas.
“É uma lição de cidadania. Estes alunos são multiplicadores. Imaginem 55 mil crianças ensinando seus pais, seus vizinhos, seus familiares a combater o Aedes aegypti”, disse o prefeito Elias Gomes. “Nenhum larvicida é tão poderoso quanto a união da nossa população”, completou.

Na Escola Municipal Oscar Moura, que recebeu a visita do prefeito pela manhã, os alunos mostravam orgulhosos, os cartazes temáticos que prepararam. A jovem Ingrid, aluna da Oscar Moura, chegou a preparar em casa pequenos panfletos com dicas de cuidados para entregar nas casas visitadas. “Eu fiz tudo em casa mesmo. Estou afiada para falar sobre dengue e quero fazer a minha parte”, assegurou a estudante.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Prefeitura promove Dias D de combate à dengue



As ações serão realizadas pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, por meio da Secretaria de Saúde. O intuito é conscientizar a população sobre a importância de prevenir o surgimento de focos do mosquito transmissor.


Cada morador deve fazer a sua parte, substituindo a água por areia em pratos de vasos de plantas. Outra dicas: guardar as garrafas viradas de cabeça para baixo, não jogar lixo em rua ou terrenos baldios e tampar depósitos de água como tonéis, caixa d’agua e baldes, impedindo que os mosquitos depositem seus ovos.


Programação dia “D” Municipal de Combate ao Aedes aegypti (12 de Dezembro)
REGIONAL
LOCAL
HORÁRIO

Regional I
Praça do Rosário

08:00 horas
Estação do Metrô

Regional II
Praça Rita Coelho

08:00 horas
Terminal da UR 11 – Unidade de Saúde Maria de Sousa Ramos
Regional III
Praça Curado IV – Av 1

08:00 horas
Praça da Bíblia – Curado II

Regional IV
Conjunto Marcos Freire – Terminal do Ônibus
08:00 horas
Regional V
Mercado das Mangueiras
08:00 horas
Regional VI
Escola Jose Rodovalho
08:00 horas
Regional VII
Praça Córrego da Batalha
08:00 horas
USF - Guararapes
 

 

Drones começam a captar imagens de possíveis focos de dengue

Olhando assim, à primeira vista, parece brincadeira de criança. Mas o assunto é sério: os drones que cortaram o céu do Curado IV na manhã de ontem tem um papel fundamental no combate aos focos de infestação do mosquito Aedes aegypti. Com uma câmera acoplada, as cinco unidades alugadas pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes por 15 dias, irão captar imagens aéreas das áreas com maior índice de infestação predial, ajudando a detectar nos imóveis situações de risco como lonas cobertas de água, caixas de água destampadas, piscinas abandonadas, etc.


A iniciativa é pioneira no nordeste e teve início na manhã da última quarta-feira (9). “Essa filmagem vai possibilitar que a gente, ao enxergar os imóveis que apresentam potencial risco de infestação, a gente possa fazer uma atuação junto com os agentes de endemias para debelar aquele foco ou destruir aquele local que tem potencial de se transformar em foco do Aedes aegypti”, explicou a secretária Executiva de Promoção à Saúde, Gessyane Vale Paulino. 

Os drones atuarão durante quatro horas diárias. Ao final de cada dia, as imagens captadas serão descarregadas e encaminhadas para a administração municipal, que irá analisar os pontos mais críticos e encaminhar, no prazo de 24 horas, agentes de endemias para uma intervenção no local. O investimento no aluguel dos equipamentos foi de 37 mil reais.

Paralelamente a esta ação, a Prefeitura vem desenvolvendo uma série de outras atividades para “apertar o cerco” contra o mosquito. Somente e 2015, Jaboatão já contabiliza 432 casos confirmados de dengue, 7 casos confirmados de chikungunya e 1 caso de zica. Além disso, há 40 casos notificados como suspeitos de microcefalia, que ainda não foram confirmados.
Uma das prioridades da gestão é envolver a população nesta luta, já que a maior parte dos focos encontra-se dentro de imóveis particulares. “A dengue não é uma questão de governo e não vai ser resolvida por decreto. É o dever e a tarefa de todas as pessoas, que devem ser mobilizadas. Na próxima sexta-feira, por exemplo, nós vamos parar todas as escolas, as crianças e professores vão visitar as comunidades, para fazer conscientização”, afirmou o prefeito Elias Gomes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

OMS emite alerta global sobre zika vírus e reconhece relação com microcefalia

No comunicado aos países-membros, a organização pede que eles estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que se preparem para um aumento no número de casos reforçando o atendimento pré-natal e neurológico.

O comunicado da organização reconheceu pela primeira vez oficialmente a relação entre o zika e os casos de microcefalia ao mencionar o estudo brasileiro do Instituto Evandro Chagas, que revelou a presença do vírus em um bebê microcéfalo.
"Há definitivamente uma conexão", afirmou à BBC Brasil em entrevista telefônica o especialista da organização, Dr. Marcos Espinal, diretor do departamento de doenças comunicáveis da Organização Pan-Americana de Saúde.
O documento divulgou mapas comparativos de 2014 e 2015, que corroboram a explosão de casos de microcefalia no Nordeste, onde os casos se multiplicaram 20 vezes.
"Há uma conexão entre as duas coisas, mas causalidade é uma outra história. Não podemos dizer 100% que é só o zika vírus a causa da microcefalia, ela pode ser atribuída a diversas questões. Há uma conexão porque há um evidente aumento nos casos de microcefalia no Brasil ao mesmo tempo em que há um surto de zika no país."

Segundo a OMS, somente neste ano foram confirmados casos de zika em nove países das Américas. Brasil, Chile - na ilha de Páscoa -, Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela.
O primeiro caso na Colômbia foi registrado em outubro, no Estado de Bolívar. Desde então já foi constatada a presença do Zika em 26 das 36 unidades territoriais.
Em novembro foram observados os primeiros casos em El Salvador, Guatemala, Mexico, Paraguai, Suriname e Venezuela.
"Quão grande é o problema? Bem, nas Américas nove países confirmaram a circulação do vírus", destacou o especialista.
Apesar de considerar a situação alarmante, Espinal ressaltou que a dimensão exata da epidemia ainda é uma incógnita: "Não sabemos ainda a real seriedade do risco", reconheceu.
"Como a doença tem sintomas suaves, muitos casos não são diagnosticados. Pode ser que tenhamos centenas de milhares de casos de zika e o número de casos de microcefalia seja eventualmente baixo", ponderou.

O documento da OMS não faz menção ao uso do controle de natalidade como modo de evitar os casos de microcefalia. A organização recomenda no entanto que grávidas evitem o contato com o mosquito transmissor.
O especialista ressaltou ainda que as mulheres não deveriam deixar de engravidar, mas sim fazerem um escolha consciente.
"Eu não daria o conselho de que todas as mulheres devem evitar a gravidez. É uma decisão delas".
"Há um risco, mas ainda não sabemos. Não sabemos se o risco de o vírus vir a atravessar a placenta é alto ou baixo".

Leia Mais:  g1.globo.com

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Fiocruz comprova relação entre zika e doença rara

A Fiocruz de Pernambuco comprovou em pacientes brasileiros a relação entre zika vírus e a Síndrome Guilliam-Barré (SGB), uma doença autoimune rara que também apresentou aumento atípico nos últimos meses nos Estados do Nordeste. O achado aumenta o sinal de alerta em torno da infecção pelo zika, principal suspeita da epidemia de microcefalia identificada no País. O vírus, que chegou no Brasil este ano, está presente em 18 Estados, incluindo São Paulo e Rio.

"A ligação da síndrome com o vírus é inequívoca", avaliou o pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e responsável pela identificação da chegada do zika vírus no Brasil, Kleber Luz. Questionado, o Ministério da Saúde disse que o assunto está sob investigação.

Os resultados foram obtidos em trabalho feito pela pesquisadora Lúcia Brito, chefe do serviço de neurologia do Hospital da Restauração, de Pernambuco. A análise identificou a presença do zika no líquido espinal e no sangue de sete pacientes que apresentaram a SGB. As suspeitas sobre a relação entre a infecção pelo zika e a síndrome surgiram na Polinésia, quando pesquisadores identificaram um aumento do número de SGB logo depois de uma epidemia da doença.

"A infecção pelo zika, por si só, pode ser branda. Mas ela tem potencial de provocar sérios problemas, tanto para fetos quanto para adultos", avaliou o pesquisador da Fiocruz e coordenador da análise que comprovou a presença do zika nos pacientes com SGB de Pernambuco, Carlos Brito.
O número de casos de SGB cresceu de forma expressiva no Nordeste do País entre abril e junho, pouco depois que os Estados apresentaram a epidemia de zika. No Rio Grande do Norte, foram 24 casos de SGB - quatro vezes mais do que a média histórica. Em Pernambuco, foram encontrados 130 casos, também um aumento expressivo diante dos indicadores tradicionais. A notificação aumentou ainda no Maranhão e Paraíba, com 14 e seis casos, respectivamente.

Especialistas discutem agora com governo estratégias para tentar acompanhar o impacto da zika e as relações com SGB. Entre as propostas está criar um grupo para identificar, o mais rapidamente possível, primeiros sinais da SGB e encaminhar pacientes para tratamento. A ideia é também organizar um comitê de estudo para avaliar qual a evolução da SGB.

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Do Estadão Conteúdo

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Fiocruz amplia projeto com mosquitos da dengue modificados em laboratório

Após um ano de testes com mosquitos da dengue modificados em laboratório, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ampliou a área de atuação do projeto no Rio de Janeiro. O bairro de Jurujuba, em Niterói, região metropolitana, tem recebido desde agosto milhares de ovos do Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia, encontrada no meio ambiente e capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A experiência faz parte do projeto 'Eliminar a Dengue: Desafio Brasil', que começou há cerca de um ano no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, zona norte da cidade. Neste bairro moram 3 mil pessoas. Conforme o projeto, foram liberados, durante quatro meses, aproximadamente 10  mil mosquitos modificados com a bactéria.
Com base na experiência na Ilha do Governador, os cientistas adotaram nova metodologia em Jurujuba, onde vivem cerca de 2 mil pessoas. Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz e coordenador do projeto no Brasil, explicou que, em Jurujuba, ovos do mosquito com a bactéria foram liberados em pequenos baldes. A experiência ocorreu em 80 residências que aceitaram colaborar com a iniciativa.
“É um método mais simples e mais barato e, em termos de logística, podemos facilitar bastante o processo de soltar o mosquito com Wolbachia. Esta metodologia pode ser utilizada no futuro em outras áreas do Brasil”, disse ele ao destacar que os resultados são promissores. Cerca de metade da população dos mosquitos em Jurujuba já está infectada com a bactéria. “Como a Wolbachia é transmitida pela mãe aos filhotes, não há necessidade de liberação permanente de Aedes aegypti com Wolbachia, então esperamos chegar a 100% dos mosquitos com a bactéria”.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Mosquito da dengue pode transmitir nova virose chamada nyong-nyong



O mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir doenças graves como a dengue, a febre chikungunya e a zika, também transmite uma nova virose descoberta por especialistas: a nyong-nyong.
Assim como nas outras viroses, a febre é um dos sintomas mais comuns, segundo o infectologista Rivaldo Venâncio. "No caso do vírus nyong-nyong, ele pertence à mesma família, ao mesmo vírus da família chikungunya, vírus que dão acometimento primariamente mais intenso nas articulações", explicou.


Por isso, onde há dengue, há mosquito Aedes aegypti e também podem ocorrer doenças semelhantes. Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), 64 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul têm alta incidência da dengue. Foram mais de 30 mil casos notificados.
Segundo o médico patologista e pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal da Bahia (UFB), Mitermayere Galvão dos Reis, Mato Grosso do Sul pode ter em breve epidemias de zica, chikungunya e nyong-nyong, provocada por novo vírus descoberto.
Para controlar o vírus em caso de epidemia, ele acrescenta que é preciso desenvolver políticas públicas específicas para medidas de contenção, como o controle do mosquito em determinada área, por exemplo.

Disseminação
Atualmente, a disseminação dos vírus pelo planeta ocorre com mais rapidez que no passado, segundo o especialista. “No passado os vírus eram transmitidos pelas aves migratórias. Levava cinco ou seis meses para que um vírus que aparecia na Ásia chegar ao Brasil ou ao Polo Norte. Hoje, com os aviões, o indivíduo pode se infectar lá na Ásia e dois dias depois ele está aqui no Brasil com o vírus”, afirmou Reis.
De acordo com ele, em terras estrangeiras, onde há um mosquito apropriado para transmissão, como o Aedes aegypti no Brasil, existe a possibilidade do vírus ser difundido e ocorrer uma epidemia.

Saiba mais no site do G1

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