quarta-feira, 27 de junho de 2012

Metade dos brasileiros consome água sem se preocupar com desperdício, diz WWF


Uma pesquisa realizada pela ONG internacional WWF cujos resultados foram divulgados na  última terça-feira (27) apontou que 48% dos brasileiros reconhece que consome água sem se preocupar com o desperdício e 30% afirma demorar mais de dez minutos no banho. Além disso, 45% admite que não adota nenhuma medida que possa reduzir o consumo de água, como a de fechar a torneira enquanto escova os dentes.
Diante desse consumo sem controle, 80% dos brasileiros reconhece que poderá ter problemas de fornecimento de água no futuro, e 68% admite que o desperdício será a principal causa do problema.
Segundo a pesquisa, que a WWF encomendou ao Ibope e que em novembro do ano passado ouviu 2.002 pessoas em 26 estados, o brasileiro não só admite que desperdiça água mesmo estando consciente que têm que economizar, mas também não coloca em prática medidas que conhece e que ajudariam a reduzir o consumo.
O mais grave é que uma pesquisa parecida realizada há cinco anos mostrou que a preocupação era maior naquela época. Em 2006, apenas 37% disse consumir água sem se preocupar com o desperdício e 18% admitiu demorar mais de dez minutos no banho.
Segundo o coordenador do Programa Água para a Vida do WWF-Brasil, Glauco Kimura de Freitas, uma pessoa gasta 100 litros de água em um banho de dez minutos. Embora a agricultura consuma 70% da água usada no país, o 81% dos entrevistados considera que os maiores consumidores são a indústria e as residências.
A pesquisa mostrou, além disso, que 67% das residências brasileiras enfrenta algum tipo de problema por falta de água e que o recurso já é pouco em 29% dos domicílios da região Nordeste.
Segundo dados da ONG, o consumo médio de água do brasileiro é de 185 litros diários por habitante, abaixo do europeu (200 litros), mas muito superior ao de regiões em que o recurso é pouco, como o próprio Nordeste (100 litros) e África Subsaariana (menos de 50 litros).

terça-feira, 19 de junho de 2012

Após 70 anos, vacina para prevenir a dengue está à vista


Um dos piores legados da Segunda Guerra Mundial no Pacífico continua sendo combatido 70 anos depois, mas a vitória sobre a dengue, doença que o conflito ajudou a espalhar pelo mundo, pode estar à vista.
O Exército dos Estados Unidos, que a exemplo de seu inimigo Japão perdeu milhares de soldados por causa da dengue na década de 1940, acumulou recursos para derrotar esse assassino tropical transmitido por mosquitos. Mas a batalha para desenvolver a primeira vacina pode ser vencida não nos Estados Unidos, e sim nos domínios do laboratório francês Sanofi.
A empresa parisiense espera obter em setembro resultados positivos em um importante teste com crianças na Tailândia, o que abriria o caminho para a comercialização, a partir de 2015, de uma droga que seria capaz de prevenir os estimados 100 milhões de casos anuais da dengue. A febre mata cerca de 20 mil pessoas por ano no mundo todo, sendo muitas delas crianças.
A Sanofi investiu 350 milhões de euros (cerca de R$ 882 milhões) em uma nova fábrica na França para produzir essa vacina com três doses. A expectativa é de um faturamento anual da casa de 1 bilhão de euros (aproximadamente R$ 2,52 bilhões), já que metade do mundo está exposta à enfermidade, especialmente em metrópoles tropicais como Rio de Janeiro, Cidade do México, Manila ou Mumbai.
Mas, assim como ocorre com a concorrente britânica GlaxoSmithKline, cuja nova vacina contra a malária revelou-se promissora, a Sanofi está se preparando para sofrer pressões para que a droga seja acessível a bilhões de pessoas pobres demais para comprá-la a preço de mercado.
A espera é longa. Focos da dengue são identificados desde o século 18 nas Américas, África e Ásia, e ela foi vista por generais dos Estados Unidos como um grave empecilho militar na guerra de 1898 contra a Espanha em Cuba e nas Filipinas. Mas a doença só adquiriu mesmo proporções mundiais décadas atrás, em grande parte por causa dos gigantescos movimentos de tropas pelo teatro de operações do Pacífico na Segunda Guerra.
O conflito, no qual cerca de 90 mil americanos foram hospitalizados por causa da dengue, motivou os primeiros esforços para o desenvolvimento de uma vacina, período em que cientistas dos Estados Unidos e Japão isolaram o vírus, difundido pela picada do mosquito Aedes aegypti.
Mas a doença, que causa intensas dores musculares e nas articulações, continuou atingindo soldados em sucessivos conflitos - Vietnã, Somália, Haiti -, além de atrapalhar a vida de milhões de civis.

FONTE: TERRA.COM

terça-feira, 12 de junho de 2012

RIO +20


A conferência Rio +20 será um novo marco para humanidade, com a tecnologia de ponta auxiliando o desenvolvimento sustentável. No entanto, antes de falar em energia limpa, torna-se necessário mudar a mente da população, no sentido de viabilizar e utilizar melhor os recursos naturais. 

A Conferência será realizada no Rio de Janeiro, Brasil, em junho de 2012, vinte anos após a Cúpula da Terra no Rio em 1992.
"A Rio +20 diz respeito aos próximos 20 anos e não apenas os 20 anos que se passaram entre agora e 1992. Precisamos fazer periodicamente um balanço para ver se alcançamos os objetivos determinados pelos nossos chefes de estado, se é necessário revê-los ou criar novos e ver se a solidariedade coletiva e as Nações Unidas continuam a trabalhar bem, além de analisar se o países nesses tempos de crise não estão caindo no perigoso “cada um por si” ", disse Lalonde.
Nessa conferência, os líderes mundiais, os milhares de participantes do setor privado e as ONGs se reunirão para determinar como reduzir a pobreza, como promover a justiça social e como proteger o meio ambiente ao mesmo tempo em que o planeta está se tornando cada vez mais povoado.
"O conceito de sustentabilidade foi publicado em 1987, ou seja, alguns anos antes da Cúpula da Terra no Rio em 1992 pela Comissão das Nações Unidas liderada pelo Dr. Brundtland", lembrou o Sr. Lalonde. "A economia verde é um capítulo do desenvolvimento sustentável, aquele que diz respeito à relação entre economia e ecologia. Precisamos que o desenvolvimento econômico não seja alcançado à custa da natureza, porque os pobres são os que mais dependem da natureza. "
“Os pescadores precisam de peixe e os agricultores precisam de terra fértil”, disse Lalonde. “A natureza é, portanto, um capital, assim como máquinas, fábricas ou o capital financeiro. O capital natural deve ser mantido uma vez que é uma infra-estrutura econômica”.
"Na Rio+20, esperamos cinco a seis resultados diferentes. Espera-se que a declaração, de acordo com a resolução da ONU que criou a conferência, seja um texto concentrado e político. Haverá dois textos: a declaração política e o programa de ação nos anexos ", disse Lalonde.
Para o coordenador da conferência, esta é uma oportunidade histórica para desenvolver idéias que podem trazer um futuro sustentável - um futuro com mais postos de trabalho com fontes de energia limpa, com maior segurança e com um padrão de vida decente para todos. "A Rio +20 será um dos encontros mundiais mais importantes do nosso tempo para o desenvolvimento sustentável ", disse ele.
Fonte: http://www.rio20.info

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do Meio Ambiente




No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.
A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.
Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.
A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.

Reprodução: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-mundial-do-meio-ambiente-ecologia.htm

Bem vindo ao nosso blog!

Nosso objetivo é que você esclareça todas as suas dúvidas sobre a dengue. Esperamos também a sua colaboração na luta contra o mosquito.