sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Homem pode ser processado por foco da dengue

A cidade de Praia Grande, litoral da Grande São Paulo, fecha o cerco no combate à dengue. Agora proprietários de imóveis fechados que não tomarem providências contra os criadouros do mosquito Aedes aegypti podem ser processados pelo Ministério Público, sob pena de até 15 anos de prisão por crime à saúde pública, prevista no Código Penal.

O infrator estará infringindo o artigo 267, por “causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos”. Tal ação não é à toa. A cidade possui cerca de 60% dos imóveis fechados para veraneio, totalizando quase 160 mil. Somente em 2010 foram registrados 8.142 casos da doença, neste ano até agora 49 pessoas contraíram a dengue.

Segundo o promotor público Alexandre Augusto Cruz Feliciano, o Código Penal também prevê punição para situações de menor gravidade. “Nesse caso, a infração pode resultar em penas menores como prestação de serviços à comunida de e multa. O fato é que se o cidadão não colaborar estará cometendo crime contra a saúde pública”, alerta.

No entanto, os proprietários de tais imóveis não serão processados de imediato. “Se os agentes conseguirem visualizar criadouros no interior da casa o dono será contatado, até por meio do cadastro municipal. Se não tomar nenhuma atitude será acionado judicialmente, mas sempre em último caso”, explica o infectologista Sergio Feijoó Rodriguez, assessor técnico do gabinete do secretário de saúde de Praia Grande.

Para Karina Kufa, secretária geral da comissão de  direito administrativo da OAB São Paulo, o Poder Público tem todo o direito de tomar essas medidas. “Por outro lado, o proprietário que for processado deve mostrar em sua defesa se realizou ou não ações contra os criadouros do mosquito. No entanto, ele não pode alegar desconhecer a lei. Nesse caso, é recomendado que cuidem da sua propriedade, fazendo a limpeza adequada ou pagando um caseiro para ajudar nisso”, afirma.


LEIA MAIS.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Brasil tenta evitar nova epidemia de dengue

O Brasil está em alerta mais uma vez contra a dengue e tenta evitar aquela que seria a 7ª epidemia da doença nos últimos 30 anos. Desde o primeiro caso registrado em 1845, o país já passou por seis grandes epidemias (1982, 1986, 1998, 2002, 2008, 2010).

A falta de saneamento básico dificulta o combate ao mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, e a ausência de uma coleta de lixo eficiente proporciona condições ideais para ele se proliferir. Só no ano passado, o Ministério da Saúde contabilizou um milhão de casos.

Nesse ano, nos nove primeiros meses, 721.546 casos foram confirmados. Registrando uma redução de 24%, entre janeiro a setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado. As mortes diminuíram 25% e os casos graves da doença, 40%, mas apesar da redução, os números ainda assustam.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a Região Sudeste tem o maior número de casos (343.731 -  47,6%), seguida da Região Nordeste (184.663 - 25,6%), Norte (113.638 - 15,7%), Centro-Oeste (44.552 -  6,2%) e Sul (34.962 - 4,8%).  Além disso, aproximadamente 54,4% dos casos do país concentram-se em quatro Estados:  Rio de Janeiro (21,6%),  São Paulo (15,7%), Amazonas (8,7%) e Ceará (8,5%).

Fonte: BAND.COM.BR

"MMA Contra a Dengue"

Vinte lutadores experientes e profissionais contra um peso pena capaz de derrotar o mais bem preparado dos combatentes. Este será o cenário do ‘MMA Contra a Dengue’, que será realizado no dia 27 de novembro em um octógono que será montado na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias. Criado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, o evento, com entrada gratuita, vai promover 10 lutas entre atletas nacionais e estrangeiros de Mixed Martial Arts em torno de um objetivo: o combate ao mosquito Aedes Aegypit. A ideia é alertar a população da importância de aderir à campanha ‘10 Minutos Contra a Dengue’, evitando, assim, a proliferação dos focos do mosquito e o surgimento de uma epidemia da doença.

LEIA MAIS.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como evitar o mosquito da dengue em vasos de flores no dia de Finados

Grupo usa mosquitos geneticamente modificados para combater dengue

Mosquitos alterados em laboratório para carregarem um gene fatal para seus filhotes são a nova arma dos cientistas contra a dengue. Os resultados positivos da técnica foram apresentados pela primeira vez nesta semana, na edição online da revista britânica Nature Biotechnology.
O grupo da Universidade de Oxford, apoiado pela empresa privada Oxitec, soltou nas ilhas Cayman mosquitos Aedes aegytpi geneticamente modificados.
Esses insetos cruzaram com as fêmeas da espécie e produziram filhotes com um defeito genético que os fazia morrer antes de chegar à idade de reprodução.
Após a inserção dos mosquitos de laboratório, a população do A. aegypti no arquipélado caiu. Foi a primeira vez que a técnica, prevista na teoria, funcionou na prática, em ambiente selvagem.

Um problema da armadilha dos cientistas é que o sucesso dos insetos de laboratório na busca por uma parceira foi a metade do obtido pelos mosquitos selvagens, que seguem se reproduzindo normalmente.
A malária, que também é transmitida por mosquitos, também pode ser atacada com a técnica, acreditam os pesquisadores.
Não existe vacina contra a dengue. Até o momento, a única forma de evitar a doença é o controle do mosquito.

Bem vindo ao nosso blog!

Nosso objetivo é que você esclareça todas as suas dúvidas sobre a dengue. Esperamos também a sua colaboração na luta contra o mosquito.