sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Jaboatão apresenta ações de combate e prevenção à dengue


A dengue pode matar. Por isso, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes apresentou nesta quinta-feira (24/01) o calendário das primeiras ações que irão desenvolver em todo o município, afim de prevenir e combater o mosquito Aedes Aegypti e, com isso, diminuir os casos da doença. A apresentação foi realizada no auditório da sede do Governo Municipal, em Prazeres, e contou com a participação de secretários municipais e dos gerentes das sete Regionais.

“Pretendemos realizar ações envolvendo as escolas, as secretarias de Serviços Urbanos, Mulher, Mobilização , Regionais e Educação. Além disso, nosso intuito é envolver toda a população para combater o mosquito. Segundo dados do Ministério da Saúde, 80% dos focos de dengue estão dentro das residências. Então, é preciso um trabalho de conscientização para que as pessoas abram as portas e possamos diminuir os focos e ,consequentemente, os casos da doença. Para se ter uma ideia, ano passado, em todos os ‘Dia D’ foram retiradas 12 toneladas de lixo, que estavam criando focos do Aedes”, ponderou Gessyanne Vale Paulino, secretária de Saúde do município.

Gessyanne ainda explicou como é feito o controle das infestações. “A cada dois meses fazemos uma pesquisa em todo o Jaboatão. Nela é possível detectar todos os pontos de risco, desde os menos graves, até os que estão a ponto de se tornar uma epidemia. A partir daí, conseguimos fazer um controle mais efetivo e direto”, informou.

Segundo Fabiane Menezes, gerente de Vigilância em Saúde, os dados da doença no município trazem resultados positivos, que precisam ser mantidos. “Em 2008 tivemos oito mortes por dengue, já em 2012 conseguimos reduzir esse número para quatro. A meta é não termos mais nenhuma morte por esta doença no município. Em relações aos casos, em 2012 registramos 5.147 casos suspeitos, com 1.763  confirmados da dengue clássica e 207 casos suspeitos de hemorrágica, com 4 confirmados”, disse.

“Esse período é bem propício para a reprodução do mosquito. Em todo o tempo está chovendo e fazendo sol. A umidade está elevada. Por isso, a importância de começarmos agora após o período de Carnaval, para que os casos diminuam e possamos ter êxito, como no ano passado. Em 2012 também ganhamos o prêmio na 12ª Mostra Nacional de Experiências bem sucedidas em Epidemiologia, com um trabalho integrado que nos levou a reduzir os casos consideravelmente”, disse Fabiane Menezes.

DIA D – Além das ações, que vão envolver as secretarias de Serviços Urbanos, Mulher, Mobilização , Regionais e Educação, uma das estratégias será o Dia D, que já tem data para acontecer nas sete Regionais. Durante todo o dia a comunidade vai receber ações de limpeza, palestras, apresentações de teatro, música, visita nas casas, em parceria com o Exército, caminhada e panfletagem.

Datas:
21/02, em Socorro;
28/02, em Sucupira;
07/03, no Curado;
14/03, em Muribeca;
21/03, em Prazeres;
28/03, Piedade;
04/04, em Guararapes.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Estados brasileiros em alerta para conter o avanço da dengue


A queda significativa do número de casos de dengue no panorama nacional — de 15.688 para 5.496, se comparadas as duas primeiras semanas de janeiro de 2012 e 2013, respectivamente — não reflete a situação de dois estados atualmente conflagrados pela doença.
No Mato Grosso do Sul, a quantidade de notificações, no mesmo período, subiu de 196 para 2.277, de acordo com o Ministério da Saúde. Dados mais recentes das autoridades sul-mato-grossenses, porém, mostram que o quadro vem se agravando a cada dia. Até a última segunda-feira, só Campo Grande havia registrado 9.646 casos, levando a prefeitura a decretar estado de emergência.
O Paraná já fez 475 notificações, contra 73 no mesmo período do ano passado, e tem cinco municípios em epidemia. No Distrito Federal, foram registrados 17 casos neste ano, em comparação com 64, no período anterior — uma queda de mais de 30%.
Não por acaso, as duas unidades da Federação registraram as três mortes por dengue em 2013. A circulação do sorotipo 4 do vírus, registrado pela primeira vez no Paraná este ano, é o que mais preocupa.
“É um tipo que circulou no país no princípio da década de 1980, depois ficou ausente, mantendo-se mais nas Guianas e na América Central. Há cerca de dois anos, ressurgiu. Em termos clínicos, pouco se difere dos outros, o problema é que, como há muita gente que nunca teve esse tipo, o número de casos tende a aumentar com a sua presença”, explica Dalcy Albuquerque Filho, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical no Distrito Federal.
Ele afirma que o risco aumenta com a repetição da doença. “Por reações imunológicas, o paciente, ao ter pela segunda vez, fica mais suscetível a desenvolver o tipo hemorrágico da dengue.”

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