“Os resultados mostram que podemos transformar completamente populações locais [de mosquitos] em poucos meses”, disse Michael Turelli, biólogo da Universidade da Califórnia, EUA. “É a selecção natural alimentada por esteróides.”
O dengue é provocado por quatro estirpes de um vírus que infecta as pessoas através das picadas do mosquito Aedes aegypti. O vírus causa febre, dores musculares e pode ser fatal, nos casos de febre hemorrágica. Cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente desta doença. Não existe vacina e uma forma de luta contra a doença é o controlo da população de mosquitos.
Em 2009, a equipa de Turelli, que envolve vários investigadores de universidades da Austrália, resolveu utilizar a bactéria Wolbachia que existe naturalmente nos mosquitos para encurtar o tempo de vida do insecto e prevenir o desenvolvimento do vírus. A primeira tentativa revelou-se um falhanço, porque a bactéria era muito forte e matava rapidamente os mosquitos.
Os investigadores voltaram para o laboratório e lembraram-se de utilizar uma estirpe da Wolbachia menos violenta. Acabaram por obter outro resultado, inesperado: a bactéria impedia o insecto de ficar infectado pelo vírus do dengue sem matar o mosquito. Os cientistas não sabem ainda como é que a bactéria protege o mosquito do vírus. Poderá ser um processo molecular, um aumento da resposta imunitária ou ambos.
O dengue é provocado por quatro estirpes de um vírus que infecta as pessoas através das picadas do mosquito Aedes aegypti. O vírus causa febre, dores musculares e pode ser fatal, nos casos de febre hemorrágica. Cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente desta doença. Não existe vacina e uma forma de luta contra a doença é o controlo da população de mosquitos.
Em 2009, a equipa de Turelli, que envolve vários investigadores de universidades da Austrália, resolveu utilizar a bactéria Wolbachia que existe naturalmente nos mosquitos para encurtar o tempo de vida do insecto e prevenir o desenvolvimento do vírus. A primeira tentativa revelou-se um falhanço, porque a bactéria era muito forte e matava rapidamente os mosquitos.
Os investigadores voltaram para o laboratório e lembraram-se de utilizar uma estirpe da Wolbachia menos violenta. Acabaram por obter outro resultado, inesperado: a bactéria impedia o insecto de ficar infectado pelo vírus do dengue sem matar o mosquito. Os cientistas não sabem ainda como é que a bactéria protege o mosquito do vírus. Poderá ser um processo molecular, um aumento da resposta imunitária ou ambos.
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