segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Bebês podem ajudar a definir melhor idade para aplicação de vacina contra a dengue


Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco querem saber como é o comportamento da dengue em bebês. Eles vão acompanhar 400 bebês na capital, Recife, para investigar se algum tipo de vírus da doença incide mais entre os pequenos e por quanto tempo os anticorpos passados pela mãe protegem o bebê.
Os pesquisadores esperam também conseguir informações sobre a faixa etária em que a vacina contra a dengue deve ser aplicada, quando o imunizante estiver disponível no mercado. “Poderemos saber qual a melhor idade para vacinar, porque isso muda de um país para o outro”, disse a epidemiologista Cynthia Braga, coordenadora do trabalho.
Em abril, gestantes passaram a ser recrutadas na maternidade do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, entidade filantrópica que atende à população de baixa renda, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Até agora, 200 mulheres já foram escolhidas. A seleção deve terminar em fevereiro do ano que vem.
No dia do parto, os pesquisadores vão colher sangue das mães e do cordão umbilical. Em metade dos bebês, serão coletadas amostras no segundo, sexto e décimo mês de vida. Nas outras 200 crianças, as coletas serão feitas no quarto, oitavo e décimo segundo mês.
Toda vez que os bebês ficarem doentes ou apresentarem febre, o sangue será coletado novamente pelo grupo de pesquisa para checar se estão com dengue. “[A dengue] Pode ser confundida com outras doenças, como uma gripe”, explicou a coordenadora. O acompanhamento vai durar até as crianças completarem 1 ano de vida.
O tema da pesquisa surgiu a partir de estudos feitos em países da Ásia, que apontaram os bebês como as principais vítimas de casos graves de dengue. Nessa região do mundo, acredita-se que o anticorpo da mãe pode sofrer transformação no organismo dos bebês e aumentar o risco de os menores desenvolverem as formas mais agudas da doença, segundo Cynthia Braga. Com o estudo, será possível comparar a reação dos bebês brasileiros com as dos asiáticos.
A coordenadora destaca que os registros no Brasil mostram que os casos graves são frequentes em crianças maiores e adultos. Há, conforme ela, pouca informação sobre a incidência da doença nos bebês daqui.
O último levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em julho, constatou que das 310 mortes registradas no primeiro semestre deste ano, 73 foram em menores de 15 anos de idade (23,5%). Dos 8.102 casos graves no mesmo período, foram identificados 2.794 casos em crianças e adolescentes (34%). E, desde 2008, pelo menos 25% dos pacientes internados em decorrência da dengue têm menos de 15 anos de idade.

Gripe, dengue e até aids: nova droga promete curar praticamente todas as infecções virais

Pesquisadores do MIT desenvolvem medicamento que age contra algo comum a todos os vírus que atacam células humanas: uma fita dupla de RNA. Embora promissora, a abordagem ainda passará por inúmeros testes.

 

Poucos medicamentos funcionam contra os vírus. Os antivirais têm uma ação mais limitada do que antibióticos e antifúngicos e não agem sobre todos os tipos de infecções. Na maioria das vezes, limitam-se a impedir que os vírus consigam se reproduzir. Mas pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, acreditam ter dado um passo além: eles criaram uma droga, DRACO (sigla para Double-stranded RNA Activated Caspase Oligomerizers), capaz de identificar as células infectadas e matá-las, dando fim à infecção. A pesquisa, publicada no periódico científico especializado PLoS One, pode representar o fim de doenças como a gripe, dengue, hepatite C e até da aids.
Os pesquisadores testaram a droga em culturas de células de humanos e ratos infestadas por quinze tipos de viroses. A abordagem se mostrou eficaz em todos os casos — incluindo os altamente resistentes rinovírus (responsáveis por resfriados), influenza H1N1, vírus da pólio, vírus da dengue e outros tipos responsáveis por perigosas febres hemorrágicas. A equipe também conduziu testes com camundongos e obtiveram sucesso.

Bactéria torna mosquito do Dengue imune ao vírus

Uma bactéria pode ser a barreira para travar o dengue, doença que atinge entre 50 a 100 milhões de pessoas no mundo tropical e subtropical, mostram dois estudos publicado na edição da última quinta-feira da revista Nature.
 “Os resultados mostram que podemos transformar completamente populações locais [de mosquitos] em poucos meses”, disse Michael Turelli, biólogo da Universidade da Califórnia, EUA. “É a selecção natural alimentada por esteróides.”

O dengue é provocado por quatro estirpes de um vírus que infecta as pessoas através das picadas do mosquito Aedes aegypti. O vírus causa febre, dores musculares e pode ser fatal, nos casos de febre hemorrágica. Cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente desta doença. Não existe vacina e uma forma de luta contra a doença é o controlo da população de mosquitos.

Em 2009, a equipa de Turelli, que envolve vários investigadores de universidades da Austrália, resolveu utilizar a bactéria Wolbachia que existe naturalmente nos mosquitos para encurtar o tempo de vida do insecto e prevenir o desenvolvimento do vírus. A primeira tentativa revelou-se um falhanço, porque a bactéria era muito forte e matava rapidamente os mosquitos.

Os investigadores voltaram para o laboratório e lembraram-se de utilizar uma estirpe da Wolbachia menos violenta. Acabaram por obter outro resultado, inesperado: a bactéria impedia o insecto de ficar infectado pelo vírus do dengue sem matar o mosquito. Os cientistas não sabem ainda como é que a bactéria protege o mosquito do vírus. Poderá ser um processo molecular, um aumento da resposta imunitária ou ambos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

UFMS obtém parecer favorável para pesquisa com vacina contra dengue



A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) publicou hoje (15) no Diário Oficial da União parecer favorável à solicitação de Parecer Técnico para de extensão de Certificado de Qualidade de Biossegurança, para realização das atividades de pesquisa com a Vacina CYD contra Dengue nas instalações do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
Oprojeto a ser desenvolvido nestas instalações é denominado "Projeto CYD15 - Eficácia e Segurança da vacina CYD contra Dengue em crianças e adolescentes sadios com 9 a 16 anos de idade no Brasil", sob a responsabilidade do Dr. Rivaldo Venâncio da Cunha.
De acordo com o parecer, o processo encaminhado à CTNBio descreve as condições de biossegurança das áreas a serem cadastradas, as medidas de biossegurança propostas para o laboratório e a qualificação da equipe de pesquisadores envolvida no projeto, bem como a declaração formal do responsável assegurando que as condições descritas no processo são apropriadas à realização das atividades propostas.
A Comissão considerou ainda que os protocolos experimentais e as demais medidas de biossegurança propostas atendem às normas da CTNBio e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, agricultura, saúde humana e animal. 

Fonte: http://www.midiamax.com/noticias/765206-ufms+obtem+parecer+favoravel+para+pesquisa+com+vacina+contra+dengue.html

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Prefeitura com Você estará na Regional Cavaleiro

 O Prefeitura com Você volta a Regional Cavaleiro, nesta quinta-feira (11/08), só que desta vez o bairro contemplado é o Loteamento Grande Recife, na Avenida Conde Pereira Carneiro, próximo a Escola Petrônio Portela. A gestão participativa realiza os serviços de saúde e cidadania no horário das 8h às 17h. O programa traz ainda o prefeito Elias Gomes que debate com moradores da localidade as prioridades para serem executadas na comunidade.

Serão oferecidos testes de glicemia, aferição de pressão, orientação sobre higiene bucal e DTS/AIDS e informativos sobre a dengue. Além disso, os interessados nas atividades podem solicitar a emissão de documentos como 2ª e 3ª via de certidões de nascimento e óbito, orientação do Procon, palestras da Agência do Trabalho, cadastramento no Bolsa Família. O trabalho se estende por ruas com ações de capinação e terraplenagem.

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