A dengue é uma das mais importantes doenças transmitidas por vetores na América Latina. Seu perigo reflete a sua rápida expansão, tanto em termos de áreas de transmissão quanto em número de pessoas afetadas. No entanto, essa preocupação que antes estava presente somente me países latinos, começa agora a se instalar em outros países do continente, como os Estados Unidos.
A preocupação naquele país é tanta que motivou o professor do Departamento de Geografia da Universidade do Novo México, Paul Zandbergen, vir ao Brasil conhecer mais sobre a doença. Segundo ele, o fato de não haver uma tradição de casos nos EUA, faz com que não haja pesquisas e metodologias sobre como lidar com a dengue. Ele quer justamente levar para seu país as experiências brasileiras.
Na última segunda-feira (13), o professor apresentou, na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), dados sobre a doença nos EUA. Segundo ele, a maior prevalência de casos (cerca de 10 mil) foi entre viajantes que contraíram a doença no exterior. “Desse número, a maioria foi de mexicanos que atravessaram a fronteira legal ou ilegalmente”, completou.
No entanto, a inquietação com a doença aumentou depois que ocorreram casos de dengue autóctones (quando a pessoa é infectada na cidade onde mora) no Texas e na Flórida, entre 2009 e 2010. “Foram 28 casos nesse período, sem nenhuma morte. Perece um número insignificante comparados aos casos no Brasil, mas já foi suficiente para alertar as autoridades norte-americanas”, disse.
Leia mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário