terça-feira, 30 de junho de 2015
terça-feira, 16 de junho de 2015
Novo balanço registra queda de 68% nos casos de dengue
A comparação é entre abril e maio deste ano. Mesmo com diminuição dos casos, o Ministério da Saúde recomenda a manutenção das medidas preventivas
A transmissão da dengue no mês maio foi 68% menor na comparação com o
mês de abril. Novo boletim da dengue, divulgado nesta terça-feira (9)
pelo Ministério da Saúde, mostra que em abril foram registrados 348,2
mil casos contra 111,1 mil em maio. Com a chegada do inverno, a
tendência é de continuar a redução dos casos da doença. Entretanto, o
Ministério da Saúde reforça que as medidas de prevenção devem ser
mantidas durante todo o ano.
Até o dia 30 de maio, foram registrados 1 milhão de casos prováveis
de dengue. A região Centro-Oeste apresentou a maior incidência de casos,
com 787,9/100 mil habitantes (119.912 casos); seguida pelas regiões
Sudeste, com 775,3/100 mil habitantes (659.900 casos); Nordeste, com
288,4/100 mil habitantes (162.053 casos); Sul, com 187,7/100 mil
habitantes (54.473 casos); e Norte, com 142,9/100 mil habitantes (24.666
casos). O Ministério da Saúde também foi notificado de 378 óbitos e 314
casos graves no mesmo período de 2015.
Na comparação com 2014, quando foram notificados 411,2 mil casos, o
número de dengue representa um aumento de 148%. Já na comparação com
2013 - no mesmo período - quando foram registrados 1,3 milhões de casos,
a redução é de 22%. Com relação aos óbitos, o número deste ano
representa um aumento de 33% na comparação com os 285 óbitos de 2014, e
uma redução de 23,5% na comparação com 2013, quando foram registradas
494 mortes, neste mesmo período.
Em audiência pública no Senado Federal nesta terça-feira (10), o
ministro da Saúde, Arthur Chioro, destacou a importância das medidas de
prevenção, tanto por parte do governo federal, gestores locais (estados e
municípios) como da sociedade. “É muito importante que a população, os
agentes de saúde e as autoridades mantenham as atividades. Mesmo, agora,
que o número de casos diminuiu, é preciso manter o controle dos
vetores. Os 15 minutos por semana fazendo check list no quintal de casa é
uma medida de fundamental importância”, advertiu o ministro.
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Conheça o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue
Apesar de os casos de dengue no Brasil terem diminuído, segundo boletim divulgado recentemente
pelo Ministério da Saúde, os cuidados para evitar que o mosquito volte a
se proliferar devem continuar. Mas, para ajudar no combate à doença, é
importante que a população conheça o mosquito transmissor.
O Aedes aegypti
foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, e naquela
época, se chamava Culex aegypti (mosquito egípcio). Apenas em 1818, ele
recebeu o gênero Aedes. As teorias mais aceitas indicam que o inseto de
cor preta com manchas brancas se disseminou na África e chegou ao Brasil
e a outros países pelas embarcações que traziam escravos.
Em 1955, o mosquito chegou a ser erradicado do País, que foi
considerado livre do vetor pela Organização Mundial de Saúde (OMS), mas
como ele ainda existia em países como Venezuela, Estados Unidos, Guianas
e Suriname, houve a reintrodução do Aedes no fim de década de 1960. À
época, o que impulsionou a erradicação do mosquito no Brasil foi o fato
de ele transmitir a febre amarela urbana.
Ao contrário do que muitos pensam, não são todos os Aedes aegypti que
transmitem a doença. Como o mosquito suga o sangue humano para produzir
ovos, apenas as fêmeas infectivas podem passar, neste processo, a
doença para um humano. Os machos também podem picar, ocasionalmente, mas
sua alimentação é composta de néctar e seiva.
sexta-feira, 12 de junho de 2015
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, descarta vacina contra a dengue para o próximo verão
Em audiência pública no Senado, o ministro classificou de absolutamente
infundadas as informações de que o país terá uma vacina contra a dengue
disponível já para o próximo verão. "Prometer uma vacina que não chegará
só desarma a população", argumentou.
Chioro lembrou que nenhum dos laboratórios que desenvolvem vacinas
contra a dengue tem capacidade de produção para dar conta da demanda.
"Só vamos incorporar ao SUS [Sistema Único de Saúde] uma vacina efetiva,
segura e que tenha um custo capaz de ser sustentado", afirmou Arthur
Chioro.
Outro problema avaliado pelo ministro é que a vacina da
Sanofir Pasteur, se aprovada pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), exige a aplicação de três doses ao longo do período
de um ano para imunizar a população contra a dengue e não poderá ser
usada em crianças e idosos.
A Sanofi Pasteur informou à Agência Brasil que a vacina desenvolvida pelo laboratório tem eficácia de 95% na redução de casos graves de dengue, que são as formas que podem levar o paciente à morte.
A Sanofi Pasteur informou à Agência Brasil que a vacina desenvolvida pelo laboratório tem eficácia de 95% na redução de casos graves de dengue, que são as formas que podem levar o paciente à morte.
Segundo a Sanofi Pasteur, os testes foram feitos com
sucesso em pessoas de dois a 60 anos de idade. O laboratório destacou
que quem decidirá o grupo que poderá ser vacinado é a agência
reguladora, no caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A
vacina da Sanofi foi a primeira no mundo a ter os estudos concluídos.
Desde março, o laboratório entrou com pedido de registro na Anvisa para
poder comercializar a vacina no país.
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