quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Casos graves de dengue caem 64%, mas Pernambuco alcança 4º lugar em concentração da doença

De janeiro a novembro deste ano, foram confirmados 3.774 casos de dengue em todo o país, contra 10.507 no mesmo período de 2011. Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (27) mostram ainda que o número de casos graves da doença caiu 64% em relação ao ano passado. Apesar da queda, Pernambuco está incluso nos oito estados que concentram 76% dos casos notificados de dengue no período, em 4ª colocação: Rio de Janeiro (179.518), Ceará (54.591), Bahia (48.653), Pernambuco (33.487), Mato Grosso (29.910), São Paulo (28.767), Rio Grande do Norte (27.230) e Alagoas (27.743).

O balanço epidemiológico indica que 23 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, apresentaram reduções significativas de casos graves de dengue em 2012. O estado com maior queda é o Amazonas (-96%), seguido pelo Acre (-94%), por Roraima (-94%), pelo Paraná (-93%), por São Paulo (-83%), pelo Espírito Santo (-78%) e pelo Rio de Janeiro (-76%).

Em números absolutos, o Rio de Janeiro é o estado que apresentou maior redução, registrando 891 casos graves de janeiro a novembro deste ano, contra 3.783 no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, foram confirmadas 247 mortes decorrentes da dengue, contra 481 no mesmo período de 2011, uma queda de de 49%. Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal registraram redução nos óbitos pela doença, sendo que o Amapá, Santa Catarina, o Rio Grande do Sul e o Distrito Federal não apresentaram nenhuma morte em 2012.

Entre janeiro e setembro deste ano, foram registradas 44.569 internações por dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), contra 72.091 no ano passado. De acordo com o ministério, houve economia de R$ 11,7 milhões para os cofres públicos.

O total de casos notificados da doença somou 565.510 de janeiro a novembro de 2012, ante 727.803 no mesmo período de 2011. A queda foi observada em 16 estados e no Distrito Federal. A maior redução ocorreu no Amazonas (-93%). Já os municípios com população acima de 100 mil habitantes que mais registraram casos da doença entre janeiro e novembro são o Rio de Janeiro (134.720), Fortaleza (39.187), Maceió (13.729), Natal (12.057), São Gonçalo (9.919), o Recife (9.602), Cuiabá (8.751), Goiânia (8.693), Teresina (7.039) e Niterói (6.461).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais de 50 testes no mundo buscam vacina contra a dengue, diz Butantan


A vacina contra a dengue tem sido alvo de 51 testes clínicos registrados até este mês no site Clinicaltrials.gov, do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA, apontou na terça-feira (13) o diretor-médico de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso.
Segundo o especialista, que falou para profissionais da saúde na 2ª Conferência Internacional em Epidemiologia, realizada entre esta segunda (12) e quarta-feira (14) no Expo Center Norte, em São Paulo, todos esses estudos – em fase inicial ou já mais avançada – comprovam que a vacina contra a dengue é uma necessidade mundial, e não apenas do Brasil.
“Os países que mais precisam hoje dessa dose são os menos desenvolvidos, como as Américas do Sul e Central, África e Ásia. O grande desafio é criar uma única vacina capaz de imunizar contra os quatro vírus que causam a doença e ter uma proteção longa, com maior intervalo de reforço, senão as pessoas vão se expor ainda mais”, explicou Precioso.
Isso porque, passado o período de imunidade, se o paciente tiver contato com o mosquito Aedes aegypti contaminado, pode pegar um tipo mais severo de dengue. O problema acontece quando a vacina contém vírus atenuado – como é o caso da que será testada pelo Butantan –, o que faz com que o organismo crie anticorpos como se já tivesse pegado a doença. Aí, uma “reinfecção” pode ser mais grave e ter várias complicações.
“Precisamos levar em conta também que a vacina não é a solução definitiva para esse problema, é apenas mais um instrumento de combate”, destacou Precioso.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Saúde antecipa plano de alerta para a dengue em Pernambuco

A Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco antecipou o Plano de Ação para Prevenção e Controle da Dengue 2013, com investimento de R$ 5,8 milhões, além de R$ 6 milhões em repasses do Ministério da Saúde. A intenção é diminuir as mortes causadas pela doença. Neste ano, até o mês de outubro, foram confirmadas 20 mortes em todo o Estado, número menor que o ano passado quando 54 pessoas chegaram a óbito.
Ao contrário do número de mortes, o de casos confirmados teve um aumento de 77,20%. Em 2011, foram 14.303 casos, enquanto este ano, 24.613, dos quais 185 eram graves. Ano passado o número de casos graves foi 644.

"Temos que impedir que os pernambucanos morram de dengue já que, de contrair, ainda não é possível", declarou o secretário. Dessa forma, o plano de combate à doença vai atuar, principalmente, tentando diminuir a sua letalidade. "O plano tem dois eixos: o monitoramento dos casos e o preparo da rede de saúde para atender aos pacientes quando já estiverem doentes", explica a diretora de controle epidemiológico da SES, Rosilene Hans.
O secretário disse que o combate à dengue deve ser feito em ação conjunta entre a população e o Sistema Único de Saúde (SUS). Os pernambucanos estão sendo orientados para verificar o entorno de suas casas, evitando acumular água parada, por onde o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, se prolifera. Para chamar atenção para a campanha, foram chamados jogadores que representassem os três principais times: Magrão (Sport), Renatinho (Santa Cruz) e Kuki (Náutico).

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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Jaboatão é premiado na EXPOEPI

Projeto da Secretaria de Saúde venceu na categoria: vigilância, prevenção e controle da dengue
O trabalho intitulado “Vigilância epidemiológica integrada à estratégia de saúde da família no monitoramento laboratorial e clínico da dengue”, da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes sagrou-se vencedor na 12º Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), em Brasília. O projeto venceu na categoria: vigilância, prevenção e controle da dengue. Ao todo, três trabalhos do Brasil competiam nessa modalidade.

A mostra foi realizada na capital federal entre os dias 16 e 19 de outubro, e teve o objetivo de difundir temas importantes para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), além de premiar os profissionais e os serviços de saúde do país que se destacaram no desenvolvimento de ações de vigilância.

“Isso mostra que o trabalho que o município vem realizando na saúde está gerando bons resultados. Agora a nossa responsabilidade em desenvolver políticas públicas na área aumenta”, avaliou a secretária de Saúde de Jaboatão, Gessyane Paulino.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bactéria de mosca para acabar com a dengue


Fiocruz faz testes: mosquito infectado deixa de transmitir vírus nas picadas seguintes


Rio -  Sabe aquela minúscula mosca que circula em bananas, maçãs e laranjas esquecidas por um tempo? É de uma bactéria presente nesses insetos que pode vir o fim da transmissão da dengue no país — e a erradicação do mal no mundo.

O anúncio foi feito nesta segunda-feira por representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Ministério da Saúde, que iniciaram testes com os vetores em Manguinhos.

Basicamente, o método consiste em infectar o mosquito Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que vive naturalmente em insetos como moscas, borboletas e pernilongos.

O micro-organismo não causa danos em humanos, mas funciona como uma "vacina" para o mosquito da dengue. Quando infectado com a bactéria, o Aedes deixa de transmitir o vírus nas picadas seguintes.

“É mais uma forma de se evitar a dengue. Só o governo federal gasta por ano cerca de R$ 800 milhões com programas de contenção da doença”, aponta o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa. A esperança também recai sob a ação reprodutiva do mosquito da dengue infectado com a Wolbachia.

“As futuras larvas de mosquitos já nascem infectadas, gerando novos insetos dentro desta estratégia. A partir disso, não precisamos mais interferir”, explica o pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira.



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