segunda-feira, 5 de setembro de 2016
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Estudo sobre zika pode levar Brasil a mudar protocolo de microcefalia
O Ministério da Saúde está estudando mudar o protocolo de atendimento a
bebês que nascem com possíveis danos provocados pelo vírus da zika. A
mudança foi motivada pelo estudo publicado nesta quarta-feira (29) na
revista "The Lancet", que concluiu que 20% dos bebês que nascem com problemas relacionados à zika têm cabeça de tamanho normal.
Isso significa que somente o fato de ter um crânio menor, o que
caracteriza a microcefalia, e um histórico de vermelhidão na pele
durante a gestação não são suficientes para detectar quais bebês foram
de fato afetados pelo vírus da zika.
Hoje, bebês com perímetro cefálico menor do que 32 cm são enquadrados
como casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus da zika. Mas
isso pode mudar, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Saúde
nesta quarta-feira.
Levando em conta os resultados do estudo -- que foi encomendado pelo
próprio ministério -- o Brasil pode incluir outros sintomas e alterações
neurológicas como critérios para triagem dos bebês, independentemente
da presença de microcefalia.
“Estamos adequando nossos protocolos a esses achados para ampliar as
investigações e melhorar nosso sistema de vigilância. Neste momento, o
Brasil e o mundo já acumularam mais conhecimentos sobre a doença e
podemos, com esse aprendizado, aprimorar o monitoramento das
consequências da infecção congênita pelo vírus zika”, afirmou o
coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde
Pública do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, segundo nota
divulgada pela pasta.
quarta-feira, 29 de junho de 2016
Aumentam os casos confirmados de zika em PE
Em uma semana, o número de casos confirmados de zika em Pernambuco mais
do que quintuplicou. De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria
Estadual de Saúde (SES) nesta terça (28), o Estado já soma 120 casos da
arbovirose. Nas últimas oito semanas, o número havia estacionado em 23
confirmações.
As notificações da doença também aumentaram, mas em menor proporção:
atualmente, foram notificados 10.467 casos, 20 a mais do que na semana
anterior. De acordo com o documento divulgado pela pasta, ainda foram
feitos 272 descartes de possíveis casos da enfermidade.
De acordo com o diretor de controle de doenças e agravos da SES, George
Dimeck, o aumento repentino no número de confirmações deve-se ao atraso
no envio das informações pelos laboratórios responsáveis pelos exames.
“A demanda é muito maior do que a capacidade de análise não só a nível
estadual, mas também nacional. Muitos dos casos já foram processados
pelos laboratórios, mas foram inseridos no sistema de uma única vez”,
explica.
Em Pernambuco, os exames para a confirmação do vírus são feitos no
Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen) e no Centro
de Pesquisas Aggeu Magalhães. O Instituto Evandro Chagas, no Pará,
também é responsável pela confirmação de casos. “Cada um desses
laboratórios é responsável por um tipo específico de análise e, por
isso, o número maior de casos em relação à semana passada foi confirmado
em pacientes gestantes, crianças ou até mesmo em pessoas fora do grupo
de risco”, comenta Dimeck.
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Busca por pilulas abortivas dobrou no Brasil após surto de zika
Temendo as possíveis consequências do vírus zika em seus fetos, como a
microcefalia, gestantes da América Latina estão procurando com mais
frequência pílulas abortivas disponibilizadas pela internet por uma
agência de assistência internacional sem fins lucrativos, revelou um
novo estudo. De acordo com a pesquisa, a busca pelo medicamento se
tornou duas vezes maior no Brasil.
Publicado nesta quarta-feira como uma carta no periódico científico
"New England Journal of Medicine", o estudo é o primeiro a medir a
reação das mulheres grávidas aos alertas do zika em nações onde o aborto
é limitado ou proibido. Detectado pela primeira vez no Brasil no ano
passado, o surto atual de zika foi ligado a mais de 1.600 casos de
microcefalia, uma má-formação craniana.
No momento em que o vírus se dissemina pela América Latina, vários
países, como El Salvador, vêm aconselhando as mulheres a evitar uma
gravidez, mesmo que seu acesso a métodos contraceptivos ou ao aborto
seja restrito. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também
advertiu casais que moram em áreas com transmissão a cogitarem adiar
gestações.
- Quando você emite esse tipo de conselho, mas não os relaciona com
caminhos para cuidados seguros e legais, cria uma situação realmente
difícil para as mulheres - disse a doutora Abigail Aiken, co-autora do
estudo e especialista em saúde reprodutiva da Universidade do Texas, em
Austin.
Abigail e seus colegas analisaram solicitações de aborto do grupo
Women on Web, organização sem fins lucrativos que proporciona acesso aos
medicamentos abortivos mifepristona e misoprostol, além de consultas
online para mulheres de países onde o aborto legal é limitado. O grupo
oferece as pílulas nas 10 primeiras semanas de gravidez para induzir
abortos.
Os pesquisadores compararam os pedidos de aborto feitos depois de 17
de novembro de 2015, quando a região foi alertada sobre o risco em
potencial de defeitos de nascença decorrentes do Zika, com pedidos já
esperados deste mesmo grupo baseados em cinco anos de dados anteriores.
Eles descobriram aumentos significativos em sete de oito países onde o
zika está circulando.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/busca-por-pilulas-abortivas-dobrou-no-brasil-apos-surto-de-zika-19565209#ixzz4CnmtI42Z
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