Após anos de pesquisa, pílula desenvolvida pela
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), destinada a combater o mosquito da dengue
está pronta para ser colocada no mercado pela BR3, empresa associada ao Centro
de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec) da Universidade de São
Paulo (USP). Para que isso aconteça, é necessária a aprovação do comprimido
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O modelo tecnológico que permitiu a criação da
pílula foi desenvolvido pela pesquisadora Elisabeth Sanchez, da Fiocruz. O comprimido
contém um microorganismo chamado Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) que,
quando ingerido pelas larvas do mosquito transmissor da doença, impede sua
proliferação. O comprimido, colocado em um recipiente com água, inviabiliza o
criadouro do mosquito por um período de 60 dias.
“O comprimido se dissolve e libera microorganismos
que intoxicam a larva do mosquito da dengue”, explicou Rodrigo Perez, diretor
da BR3, em entrevista à Agência Brasil. A pílula, segundo ele, poderia até ser
utilizada em água potável, mas isso ainda depende de aprovação da Anvisa. “Esse
bacilo, segundo a OMS [Organização Mundial da Saúde], não é perigoso a
humanos”, disse o diretor da empresa.
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