terça-feira, 17 de maio de 2011
Será que repelente ajuda no combate à dengue?
Com medo de contrair a doença, população tenta se proteger do mosquito de diversas maneiras. Uma delas é o repelente alternativo. Mas será que estes produtos realmente funcionam?
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Lei prevê multa de até R$ 20 mil a donos de casas com focos do mosquito em Natal
Proprietários de casas de veraneio em Natal (RN) - que ficam a maior parte do ano fechadas - devem ficar atentos. A lei municipal publicada no Diário Oficial do Município na quarta-feira (27/04) prevê aplicação de multa de R$ 200 a R$ 20 mil e o ingresso aos imóveis com focos do mosquito transmissor da dengue. "A intenção da criação da lei é criar mecanismos de sanção a quem dificulta o combate à dengue", justificou o secretário de saúde da capital, Thiago Trindade. "Os primeiros resultados efetivos do cumprimento da lei serão vistos no início de maio", prevê Thiago.
Estima-se que há 20 mil residências fechadas na capital, o que corresponde a cerca de 18% do total. A partir desta quinta-feira (28), os 150 agentes contratados pela organização social ITCI e os 320 agentes municipais serão colocados a par da nova orientação. "Depois, ao invés de apenas notificar o abandono do imóvel, o agente terá esse mecanismo coercitivo", disse Trindade. "Além do relatório de todos os imóveis no sistema informatizado da Secretaria de Tributação, fazemos sobrevoos para identificar macrofocos. Com certeza a existência de residências fechadas são um dos maiores entraves ao combate à dengue".
Os proprietários dos imóveis devem permitir o ingresso das autoridades sanitárias para realizar inspeção, verificação, orientação, informação, aplicação de inseticida ou qualquer outra medida de combate à dengue. Caso se confirme que não moram pessoas na casa, nem qualquer responsável na visita dos técnicos, será registrada a ausência em um auto de fiscalização sanitária, que terá uma cópia afixada à porta do imóvel. Esse procedimento se repetirá em uma segunda visita, mas na terceira a prefeitura poderá, literalmente, arrombar a porta dos imóveis.
Nesse caso, será lavrado um Auto de Ingresso Forçado em nome do morador e do domicílio, residência ou terreno. A partir daí, mesmo que o dono se recuse a assinar o documento, será substituído por duas testemunhas. Um técnico habilitado em abertura de portas irá recolocar as fechaduras após realizada a ação de vigilância sanitária. A lei também especifica que a autoridade sanitária poderá requerer auxílio de autoridade policial.
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segunda-feira, 9 de maio de 2011
Pesquisadores investigam mutações do vírus da dengue
Rio - Pesquisadores da Fiocruz compararam, pela primeira vez, milhares de sequências genéticas do vírus da dengue descritas ao redor do mundo em busca de pistas sobre as áreas que mais sofreram mutações (polimorfismos) e o que isso pode indicar sobre os diferentes tipos do vírus.
Mais de três mil sequências foram extraídas do banco de dados público do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL). Os passos seguintes foram identificar uma sequência completa de cada sorotipo do vírus para tomar como referência, comparar com as outras para averiguar as áreas que sofreram mutações e, por fim, determinar a taxa de mutações. Entre as regiões do RNA viral investigadas, destacou-se a que se relaciona com a RNA polimerase, enzima que catalisa a síntese do material genético do vírus.
- Observamos que o vírus tipo 2 (DENV-2) da doença apresentou uma taxa de mutação, em média, duas vezes maior que a dos outros tipos e até quatro vezes maior que a do tipo 1 (DENV-1) - descreve o geneticista Nicolas Carels, coordenador do projeto e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz. - É interessante notar também que, como as sequências que comparamos vêm do mundo inteiro, os resultados apontam para o comportamento desse sorotipo em nível global. O DENV-2, em comparação aos outros tipos, tem mais capacidade de sofrer mutações e gerar novos tipos mais perigosos de vírus.
Mais de três mil sequências foram extraídas do banco de dados público do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL). Os passos seguintes foram identificar uma sequência completa de cada sorotipo do vírus para tomar como referência, comparar com as outras para averiguar as áreas que sofreram mutações e, por fim, determinar a taxa de mutações. Entre as regiões do RNA viral investigadas, destacou-se a que se relaciona com a RNA polimerase, enzima que catalisa a síntese do material genético do vírus.
- Observamos que o vírus tipo 2 (DENV-2) da doença apresentou uma taxa de mutação, em média, duas vezes maior que a dos outros tipos e até quatro vezes maior que a do tipo 1 (DENV-1) - descreve o geneticista Nicolas Carels, coordenador do projeto e pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz. - É interessante notar também que, como as sequências que comparamos vêm do mundo inteiro, os resultados apontam para o comportamento desse sorotipo em nível global. O DENV-2, em comparação aos outros tipos, tem mais capacidade de sofrer mutações e gerar novos tipos mais perigosos de vírus.
Com informações do Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Evite o mosquito da dengue na sua piscina
Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a dengue um dos principais problemas de saúde pública do mundo, com cerca de 100 milhões de pessoas infectadas em mais de cem países. Uma divulgação maciça em toda a mídia nos alerta sobre a necessidade de eliminar os criadouros do mosquito transmissor da doença, Aedes aegypti, evitando deixar água parada em locais como vasos de plantas, pneus e caixas-d’água. Mas o que muitos não sabem é que a piscina também pode ser um grande foco de ovos e larvas. A comparação entre os meses de janeiro a março de 2010 e 2011 aponta para uma redução de 43% no total de casos notificados neste período. Apesar dessa redução global, 15 estados apresentaram aumento no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Água sem tratamento é um convite ao mosquito. É nas paredes da piscina, próximo do nível da água, que ele deposita os seus ovos – cerca de cem ovos – que podem eclodir depois de alguns dias ou até depois de dois anos. Por isso manter a piscina tratada com cloro regularmente é muito importante. Só assim se pode evitar a formação dos ovos do Aedes aegypti.
Segundo Fábio Forlenza, responsável técnico por treinamentos para tratamento de água da hth, empresa líder mundial em tratamento de piscinas, o ideal é aplicar cloro três vezes por semana e realizar a limpeza das bordas com uma esponja, no mínimo, uma vez por semana. “É na borda e na superfície da piscina que o mosquito deposita seus ovos. Além disso, é fundamental que seja realizada uma manutenção adequada com cloro para manter a água saudável e livre da dengue. É preciso observar diariamente o residual de cloro ativo presente na água e mantê-lo nos padrões recomendados”, explica Fábio. O profissional também lembra que, além desses cuidados, deve-se realizar periodicamente a filtragem da água da piscina.
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