Três meses após a soltura do mosquito Aedes Aegypti transgênico, que
não pica e nem transmite a dengue, os primeiros testes apontaram que a
cada 100 larvas coletadas no bairro Cecap, com maior incidência da
doença em Piracicaba (SP), 70 são ovos com genes produzidos em
laboratórios, chamados de Aedes do Bem. Os dados foram divulgados no dia
21 de julho pela Prefeitura e Oxitec, empresa responsável pelo projeto.
No entanto, os resultados efetivos da redução dos mosquitos
transmissores só serão divulgados a partir de outubro.
Desde abril, foram lançados cerca de 8 milhões de insetos transgênicos
no bairro Cecap. A liberação dos mosquitos na região deverá ocorrer até
março de 2016, segundo a Prefeitura. Através da coleta, é possível saber
que 70% das larvas são de Aedes do Bem e morrerão antes de chegar até a
fase adulta, mas a administração e a empresa ainda não têm o resultado
do número de transmissores que serão eliminados no bairro.
Os técnicos da Oxitec instalaram 20 armadilhas em casas do bairro e,
por meio delas, é possível identificar a taxa de cópula. A estratégia
consiste em deixar um pote com água e uma paleta, de onde os ovos são
coletados para análise, para saber como anda a proporção dos mosquitos
modificados e os selvagens. Há ainda outras 95 armadilhas distribuídas
no bairro para recolher os ovos.
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