segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Semana da saúde do servidor.



A Coordenação de Vigilância e Controle da Dengue e o Grupo Técnico Mobilização e Educação em Saúde, participaram da semana do servidor promovida pela Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes entre os dias 25 e 27 de outubro.

Além dos serviços de saúde, com aplicação de vacinas, aferição de pressão, medida HGT e instruções sobre escovação, prevenção à dengue e às doenças sexualmente transmissíveis. Os servidores participaram de palestras, receberam instruções sobre plantio de orgânicos, massagens terapêuticas, e aprenderam artesanato.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Alteração em 2 genes pode levar a dengue hemorrágica, diz estudo.

Pesquisadores no Vietnã e em Cingapura identificaram duas variações genéticas que podem deixar a pessoa mais propensa a desenvolver dengue hemorrágica. A pesquisa foi divulgada na revista científica "Nature Genetics", ramificação da "Nature", e pode trazer pistas sobre como o corpo responde à infecção.
O estudo comparou 2.008 crianças doentes com outras 2.018 saudáveis. Outra pesquisa independente repetiu o procedimento com 1.737 casos de infecção comparados com 2.934 pessoas sem a doença.
Mosquito da dengue (Foto: Divulgação)
Nas crianças, a dengue hemorrágica provoca o vazamento de parte do sangue dentro dos vasos para os tecidos no corpo. Essa situação pode levar à síndrome de choque da dengue, quando o pulso do paciente e a pressão arterial não conseguem ser detectados e existe risco de morte.
As alterações acontecem nos genes MICB, no cromossomo 6, e PLCE1, no cromossomo 10. O DNA do corpo humano possui 23 pares de cromossomos, que reúnem toda a informação genética do organismo. O primeiro atua no sistema de defesa do corpo contra ameaças como vírus e quando alterado pode comprometer a capacidade do organismo de se defender contra infecções. Já o segundo pode estar ligado à tendência do corpo em permitir o vazamento de sangue dos vasos.
A dengue é a infecção mais comum a ser transmitida por mosquitos depois da malária, com cerca de 100 milhões de infecções por ano no mundo. Os sintomas vão desde febre alta até complicações que podem ameaçar a vida do paciente. Não existe vacina comprovada e licenciada para a doença.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, 2,5 bilhões de pessoas no mundo correm o risco de serem infectadas pela doença. Para os pesquisadores, o estudo é importante por ser o primeiro a comparar mudanças genéticas para a dengue entre pessoas saudáveis e doentes.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia do Médico

Aquele que cura, quando possível; alivia, quase sempre; e consola, todos os dias. Toda nossa admiração e gratidão a todos médicos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Coordenação da Dengue em Jaboatão participa das comemorações do dia do comerciário.

O SESC comemora o feriado do Dia dos Comerciários nesta segunda, 17, com uma grande festa que pretende reunir milhares de pessoas no clube SESC de Piedade. Com diversas atividades voltadas para os trabalhadores da classe, a comemoração tem inicio às 9 horas. Atendendo ao convite, a Coordenação de Vigilância e Controle da Dengue participa do evento com o seu tradicional teatrinho de bonecos, educação em saúde e panfletagem.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

40 novos agentes de controle de endemias temporários no combate à dengue


Nos dias 5,6 e 7 de outubro ocorreu o treinamento dos novos agentes de controle de endemias, que foram contratados temporariamente através de seleção realizada em setembro de 2011. Os novos agentes farão parte de uma força tarefa no qual serão inseridos nos serviços de rotina no controle vetorial.
Os 40 novos agentes tiveram treinamento em: dengue, leptospirose, filariose, esquistossomose, raiva e riscos não biológicos.
Nos dias 10 e 11 de outubro, eles aplicaram os conhecimentos na localidade do Lote 23 acompanhados de perto pelos supervisores.

Ministério: mortes por dengue caem 25% em 2011 no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira dados da epidemia de dengue no primeiro semestre de 2011. Os índices apresentaram melhoras. O número de mortes caiu 25% em comparação com o mesmo período do ano passado e as notificações de dengue diminuiram 24%, quando os casos considerados graves tiveram redução de 40%. Segundo o ministério, cerca de 90% dos casos de dengue acontecem no primeiro semestre do ano, especialmente no verão, devido a quantidade de chuvas.
Para o enfrentamento da epidemia no verão de 2012, o ministério vai usar o microblog Twitter como forma de detectar em tempo real informações sobre a dengue por região geográfica. Palavras como dengue, hemorragia ou qualquer outro termo que possa ser relacionado à doença para rastrear casos em diferentes regiões do Brasil darão o alerta. O monitoramento por redes sociais começa em novembro deste ano para municípios com mais de 100 mil habitantes. Os alertas serão acompanhados pelo sistema de vigilância em saúde.
"Vamos fazer experiência de monitoramento pelas redes sociais, o que hoje só pode ser feito no momento em municípios com mais de 100 mil habitantes. Primeiro pelo Twitter, e depois vamos expandir para o Facebook. Esse monitoramento vai possibilitar ao gestor ter mais uma fonte de informação", disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Outra iniciativa do governo é o incentivo financeiro a 989 municípios para que as ações de combate à epidemia sejam mais efetivas. Para receber o recurso adicional de 20% sobre os piso fixo de vigilância e promoção da saúde, o município deverá apresentar um plano de contingência com detalhamentos das ações a serem desenvolvidas. Ao todo, o adicional deverá chegar à cifra de R$ 90 milhões.
Nos locais com mais casos de mortes, o ministério poderá enviar reforço da Força Nacional de Saúde. Além disso, o governo federal acompanhará mais de perto os estados que apresentarem maior risco de contaminação, além de reuniões com representantes de mais de um estados por região. O Ministério da Saúde promete ainda monitorar, por meio de redes sociais, a situação epidemiológica.

Alface poderá ser vacina comestível contra a dengue

O alface pode se transformar em uma arma contra a dengue. Cientistas da Universidade de Brasília e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) deverão estudar o uso da verdura geneticamente modificada como vacina comestível contra a doença.
Segundo o especialista da Embrapa em plantas transgênicas Francisco Aragão, a técnica consiste na inoculação de partículas do vírus nas folhas da planta.
“Uma das dificuldades é que a pessoa não poderia comer uma salada e ficar imune à doença. Seria preciso controlar a quantidade exata de proteínas do vírus em cada folha”, explica, acrescentando que para isso seria preciso criar e monitorar condições de temperatura e luminosidade no plantio.
Atualmente, a equipe trabalha no desenvolvimento de teste capaz de diagnosticar a dengue em até 24 horas, usando como reagente as folhas modificadas.
Ontem, o Ministério da Saúde anunciou que vai destinar mais R$ 90 milhões aos municípios que apresentarem propostas inovadoras de combate à dengue. A verba será destinada a 989 municípios. O órgão também informou que vai promover ações de capacitação rápida de 66 mil profissionais de saúde em todo País.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mosquito da dengue e febre amarela é atraído por dióxido de carbono e odores exalados pelos humanos

Para pesquisadores, a descoberta pode ajudar na elaboração de armadilhas mais eficazes contra os insetos


É por meio do dióxido de carbono que exalamos e do odor da nossa pele que os mosquitos nos encontram, afirma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia. De acordo com o estudo, por meio desses cheiros as fêmeas dos insetos conseguem encontrar quem morder e, assim, espalhar doenças como dengue e febre amarela.

Saiba mais

DENGUE
É a doença endêmica mais disseminada no Brasil, presente em todos os estados. Causa febre aguda, e pode matar. Os sintomas podem não aparecer ou também se manifestar por dores de cabeça, febre e dores no corpo. Transmitida pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, criados preferencialmente em ambientes onde há focos de acúmulo de água parada. O inseto transmite o vírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. Possui quatro tipos conhecidos: 1, 2, 3 e 4.
FEBRE AMARELA
É um vírus transmitido por mosquitos por duas formas: urbana e silvestre. Somente esta última existe no Brasil atualmente, transmitida por macacos silvestres. É uma doença infecciosa febril aguda, sua gravidade é variável, lesa principalmente o fígado e pode matar por insuficiência hepática. Só existe na América do Sul e na África. Os transmissores são os mosquitos infectados pelo vírus do gênero Flavivirus. Nas regiões urbanas, por exemplo, é transmitida pelo Aedes aegypti.
O estudo, publicado no The Journal of Experimental Biology, constatou que as fêmeas do Aedes aegypti, responsáveis por transmitir febre amarela e dengue, são atraídas primeiramente pelo dióxido de carbono. Somente depois seguem os odores característicos da pele para, eventualmente, aterrissar em um hospedeiro humano.
Os pesquisadores filmaram o voo das fêmeas do mosquito da febre amarela dentro de um túnel de vento. Foi observado que esses insetos voaram somente por pouco tempo contra sopros leves de dióxido de carbono, mas persistiram contra nuvens turbulentas da substância, situação esta que imitava a presença de um hospedeiro humano. Por outro lado, quando se tratava de odores humanos, a orientação dos mosquitos foi melhor quando o cheiro era vasto e invariável em sua intensidade, assim como poderia ocorrer na aproximação de um hospedeiro em potencial.
Ring Cardé, professor de entomologia da Universidade da Califórinia e principal autor do estudo, explica que o dióxido de carbono é percebido mais facilmente pelos mosquitos, enquanto a resposta aos odores da pele humana requer uma exposição mais longa para provocar o voo dos mosquitos. "A sensibilidade dos mosquitos ao dióxido de carbono permite que os insetos respondam quase instantaneamente até mesmo às menores quantidades de gases", explica o pesquisador.
O dióxido de carbono é capaz de atrair sozinho esses mosquitos, sem precisar da assistência de outros odores. Entretanto, os odores da pele só se tornam significativos quando o mosquito está perto do hospedeiro e pode escolher onde morder. O pesquisador explica que a sensibilidade dos mosquitos a odores da pele aumentou de 5 a 25 vezes após receber um sopro de dióxido de carbono.
Para os autores do estudo, essa pesquisa pode ajudar os cientistas a desenvolver armadilhas efetivas para capturar esses mosquitos e combater as doenças que transmitem.

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