quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Campanha de prevenção à dengue é reforçada no verão

Características climáticas típicas do verão, que começou esta semana, são sinal de alerta para a transmissão da dengue no país. Para o coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o período de chuvas intensas e de maior umidade exige reforço dos cuidados de prevenção por parte dos gestores municipais e também da própria população. 
O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011.
Em entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho lembrou que pesquisas recentes demostram que o brasileiro se sente bem informado em relação à doença e às medidas de prevenção. O grande desafio, segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento. "É fácil prevenir a dengue, mas é importante que a população efetivamente adote mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem", afirmou.
Dados do ministério indicam que, na Região Norte, as principais causas de criadouros do mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No Nordeste, o abastecimento de água aparece como o principal problema. No Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito. No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-Oeste, abastecimento de água, depósitos domiciliares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no agravamento de criadouros.
Segundo o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água devem focar em estratégias como tampar caixas d'água e desobstruir calhas. Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das casas, na colocação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos baldios, por exemplo
"O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios. É fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É fundamental que as visitas sejam feitas regulamente, que o poder local articule ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e a ação do Poder Público são fundamentais para passarmos por esse verão com uma menor quantidade de dengue possível", concluiu.
A Campanha Nacional de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas em caso de suspeita de dengue.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

EXPOSAÚDE JABOATÃO 2012


Casos de dengue no país têm queda de 42% em dois anos, diz Saúde

O número de casos de dengue no Brasil sofreu uma redução de 42% entre 2010 e 2012, anunciou nesta terça-feira (27) o Ministério da Saúde, durante o lançamento de campanha nacional de mobilização contra a doença.
Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, o país registrou cerca de 500 mil casos da doença entre janeiro e novembro deste ano, contra 750 mil no ano passado e quase 1 milhão em 2010.
“Fizemos uma análise bem detalhada dos casos graves e óbitos. Em 2010, tivemos 17.027 casos graves, que podem incluir febre hemorrágica e exigem hospitalização. Este ano, foram 3.774, uma diminuição de 78%”, disse.
Em relação ao número de mortes, houve uma redução de 62% de 2010 até agora, segundo Barbosa. “Elencamos algumas intervenções relativamente simples e possíveis de ser implementadas no Brasil inteiro, como as poltronas de hidratação, que tiveram um resultado bastante positivo”, afirmou.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Casos graves de dengue caem 64%, mas Pernambuco alcança 4º lugar em concentração da doença

De janeiro a novembro deste ano, foram confirmados 3.774 casos de dengue em todo o país, contra 10.507 no mesmo período de 2011. Dados do Ministério da Saúde divulgados nesta terça-feira (27) mostram ainda que o número de casos graves da doença caiu 64% em relação ao ano passado. Apesar da queda, Pernambuco está incluso nos oito estados que concentram 76% dos casos notificados de dengue no período, em 4ª colocação: Rio de Janeiro (179.518), Ceará (54.591), Bahia (48.653), Pernambuco (33.487), Mato Grosso (29.910), São Paulo (28.767), Rio Grande do Norte (27.230) e Alagoas (27.743).

O balanço epidemiológico indica que 23 dos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal, apresentaram reduções significativas de casos graves de dengue em 2012. O estado com maior queda é o Amazonas (-96%), seguido pelo Acre (-94%), por Roraima (-94%), pelo Paraná (-93%), por São Paulo (-83%), pelo Espírito Santo (-78%) e pelo Rio de Janeiro (-76%).

Em números absolutos, o Rio de Janeiro é o estado que apresentou maior redução, registrando 891 casos graves de janeiro a novembro deste ano, contra 3.783 no mesmo período do ano passado.

No acumulado do ano, foram confirmadas 247 mortes decorrentes da dengue, contra 481 no mesmo período de 2011, uma queda de de 49%. Ao todo, 15 estados e o Distrito Federal registraram redução nos óbitos pela doença, sendo que o Amapá, Santa Catarina, o Rio Grande do Sul e o Distrito Federal não apresentaram nenhuma morte em 2012.

Entre janeiro e setembro deste ano, foram registradas 44.569 internações por dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), contra 72.091 no ano passado. De acordo com o ministério, houve economia de R$ 11,7 milhões para os cofres públicos.

O total de casos notificados da doença somou 565.510 de janeiro a novembro de 2012, ante 727.803 no mesmo período de 2011. A queda foi observada em 16 estados e no Distrito Federal. A maior redução ocorreu no Amazonas (-93%). Já os municípios com população acima de 100 mil habitantes que mais registraram casos da doença entre janeiro e novembro são o Rio de Janeiro (134.720), Fortaleza (39.187), Maceió (13.729), Natal (12.057), São Gonçalo (9.919), o Recife (9.602), Cuiabá (8.751), Goiânia (8.693), Teresina (7.039) e Niterói (6.461).

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mais de 50 testes no mundo buscam vacina contra a dengue, diz Butantan


A vacina contra a dengue tem sido alvo de 51 testes clínicos registrados até este mês no site Clinicaltrials.gov, do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA, apontou na terça-feira (13) o diretor-médico de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso.
Segundo o especialista, que falou para profissionais da saúde na 2ª Conferência Internacional em Epidemiologia, realizada entre esta segunda (12) e quarta-feira (14) no Expo Center Norte, em São Paulo, todos esses estudos – em fase inicial ou já mais avançada – comprovam que a vacina contra a dengue é uma necessidade mundial, e não apenas do Brasil.
“Os países que mais precisam hoje dessa dose são os menos desenvolvidos, como as Américas do Sul e Central, África e Ásia. O grande desafio é criar uma única vacina capaz de imunizar contra os quatro vírus que causam a doença e ter uma proteção longa, com maior intervalo de reforço, senão as pessoas vão se expor ainda mais”, explicou Precioso.
Isso porque, passado o período de imunidade, se o paciente tiver contato com o mosquito Aedes aegypti contaminado, pode pegar um tipo mais severo de dengue. O problema acontece quando a vacina contém vírus atenuado – como é o caso da que será testada pelo Butantan –, o que faz com que o organismo crie anticorpos como se já tivesse pegado a doença. Aí, uma “reinfecção” pode ser mais grave e ter várias complicações.
“Precisamos levar em conta também que a vacina não é a solução definitiva para esse problema, é apenas mais um instrumento de combate”, destacou Precioso.

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