segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Mesmo após nascer, bebê pode desenvolver microcefalia

Nos Estados Unidos, a Universidade de Yale constata que o Aedes aegypti já se espalha pelo mundo. Na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) garante o avanço dos casos de microcefalia. E, no Brasil, o Ministério da Saúde diz que 855 cidades podem ter surto de doenças transmitidas pelo mosquito de apenas cinco milímetros. Não bastassem os alertas emitidos nos últimos dias contra dengue, chikungunya e zika, mais uma preocupação ronda a população.

Bebês infectados pelo vírus da zika durante a gestação podem nascer sem microcefalia, mas desenvolver a síndrome anos mais tarde. O estudo feito pelos Centros de Controle de Doenças Americano (CDC), com a colaboração de pesquisadores brasileiros, atesta o perigo. Foram investigadas 13 crianças de Pernambuco e do Ceará que nasceram com a infecção congênita do zika, mas sem redução do crânio.

Aos cinco meses, os bebês apresentavam um crescimento lento da cabeça. Onze desenvolveram microcefalia. Todos tinham complicações como diminuição do tamanho do cérebro e outras mal-formações. Há tempos os cientistas já notaram que existe uma facilidade de o vírus da zika atacar o tecido nervoso.
O problema, porém, ficou maior agora, quando médicos e cientistas observam que o nascimento não significa necessariamente o fim da maré de azar. E isso pode sinalizar problemas na atenção à saúde de gestantes e mães que tiveram zika e de seus filhos.
Para Maurício Nogueira, virologista e professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, falta atenção aos filhos inicialmente “normais” de mães que tiveram zika.
Ele é responsável por uma pesquisa que acompanha gestantes na região. O estudo detectou casos de infecção no último mês de gravidez que resultaram em danos cerebrais nos bebês em cerca de um terço das pacientes.

LEIA MAIS: http://hojeemdia.com.br/horizontes/sa%C3%BAde/mais-motivo-para-temer-o-zika-mesmo-ap%C3%B3s-nascer-beb%C3%AA-pode-desenvolver-microcefalia-1.430152

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O que é o mayaro?

Primeiro foi o chikunguya e, depois, a zika. Agora, cientistas e epidemiologistas começam a se preocupar com outro vírus: o mayaro.
Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, anunciaram ter encontrado no Haiti um caso inédito de mayaro, doença caracterizada por uma febre hemorrágica similar à da chikungunya.
Ainda que o vírus não seja totalmente desconhecido - foi detectado nos anos 1950 -, até agora só haviam sido registrados pequenos surtos esporádicos na região amazônica e seus arredores.
Especialistas alertam que este caso pode ser um indício de que o vírus está se espalhando e já começa a circular pela região do Caribe.
"Os sintomas são muito similares aos da chikungunya. Por isso, quando o paciente vai ao médico, pensam se tratar dessa doença e não sabem que é mayaro", disse John Lednicky, que liderou a equipe da universidade americana responsável pelo estudo.
Lednicky explicou não haver nenhum sintoma que distingue a chikungunya da febre mayaro. Ambas provocam febre, erupções na pele e dores nas articulações.
Em ambos os casos, os efeitos são mais prolongados do que em paciente com dengue e zika, chegando a durar de seis meses a um ano.
"O que está acontecendo é que estamos nos deparando com pacientes que se queixam de erupções na pele e dores musculares prolongadas, mas os exames dão negativo para Zika e Chikungunya. Então, o que afinal eles têm?", disse Lednicky.
O preocupante é que o vírus detectado no Haiti é geneticamente diferente dos que haviam sido descritos previamente, esclareceu o especialista.
"Não sabemos se é um vírus novo ou uma nova cepa de diferentes tipos de Mayaro."

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Zika causa redução de testículos, espermatozoides e hormônios em ratos

Um novo estudo publicado na última segunda (31) na revista Nature aponta que a zika causa redução do testículo e de dois hormônios sexuais, além da diminuição em espermatozoides no líquido seminal em ratos machos infectados com uma adaptação do vírus. O estudo abre potencial para problemas semelhantes em humanos.
A equipe de cientistas liderada por Michael Diamond, da Washington University School of Medicine de St. Louis (Estados Unidos), conduziu o estudo para detectar os efeitos do vírus da zika no sistema reprodutivo de ratos machos.
Na pesquisa, o vírus foi detectado no testículo e epidídimo (tubo que armazena e transporta o esperma) dos ratos com sete dias de infecção. Depois de 14 dias, o vírus já estava presente em níveis elevados em todo o sistema reprodutivo da maioria dos ratos.
O estudo ainda apontou que houve uma grande diminuição no tamanho e peso do testículo em ratos infectados comparado com animais que não tiveram o vírus injetado. O mesmo ocorreu com danos na produção de sêmen e lesões no tecido do epidídimo.

Leia mais no site : http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/10/31/zika-causa-reducao-de-testiculos-espermatozoides-e-hormonios-em-ratos.htm

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